Opinião Vaticano

Como igrejas temos um compromisso permanente de fidelidade ao Evangelho e entendemos ser nosso dever, à luz da santa vontade de Deus, conclamar os povos para a paz, a justiça e o respeito à dignidade de toda vida humana, criatura amada de Deus.
São condenáveis todas as formas de violência, fruto do pecado humano, como regimes ditatoriais e ações de terrorismo. Contudo, a lógica da guerra é igualmente pecaminosa. Ademais, não reconhecemos a guerra como meio nem legítimo nem eficaz, muito menos moral, para atingir a paz e vencer o terrorismo. Ao contrário, seu resultado é a instigação de ódio ainda maior.
Igual rejeição temos para com o conceito de "guerra preventiva", conceito que deveria ser abolido definitivamente das relações internacionais. Não apenas a ordem interna das nações deve estar calcada no direito, mas também as relações entre as nações. Por isso, rejeitamos políticas unilaterais e baseadas na supremacia do poder militar.
Inversamente, vemos como necessidade urgente reafirmar a legitimidade e a autoridade das instâncias multilaterais sob a égide da Organização das Nações Unidas (ONU).

 
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