Introdução
Ao
optarmos por essa temática não pretendemos apenas chamar
a atenção para um problema grave vivido por nossa sociedade,
mas vai muito além disso. O propósito do presente projeto
e trazer esse problema para as preocupações cotidianas
do cristão de hoje.
A sociedade moderna fragmentou muito a vida do ser humano. Parece que
só tem valor o que é produtivo, que dá lucro e
que traz prazer, mesmo que passageiro. A humanidade não é
uma soma de indivíduos, mas um composto em que as partes só
se tornam humanas por pertencerem a ele. Isoladas dessa totalidade,
as partes não têm sentido e não se humanizam. Nesse
contexto a pessoa idosa não está sendo compreendida como
um ser que compõe a humanidade e, como tal, possui o mesmo direito
à existência que todos os outros - direito a uma existência
com dignidade. A população idosa seria apenas a parte
mais velha da totalidade e, por isso, portadora do direito a um tratamento
diferenciado de acordo com as especificidades de sua condição.
Manter a totalidade saudável implica manter todos os seus membros
com vida digna. Se uma parte dela se encontrar prejudicada, a sociedade
toda perde. O mal do outro é o mal de todos.