Voto e Cidadania
Foi
realizado pelos alunos o levantamento bibliográfico sobre os
governantes de Alagoas de 1817 até o governo atual e os Presidentes
da República.
Governadores
de Alagoas
Dupla:
Gustavo Manoel e Igor Lins 8ªC
Governo de Silvetre Péricles de Góes Monteiro
Período de governo: 29/03/1947 á 31/01/1951
Naturalidade: São Luís do Quintude
Durante seu governo Silvetre Péricles realizou as seguintes obras:
* Execução do serviço de água encanada para
Maceió;
*Criação do corpo de bombeiro;
*Reforma da guarda-civil;
*Construção de escolas "modelo Dutra" em quase
todas as vilas e povoados do estado;
*Elaboração do primeiro plano Rodoviário Estadual;
* Criação do Tribunal de Contas do estado;
* Instituição do abono de Natal para o funcionalismo.
Governo de Arnon de Mello
Período de governo: 31/01/1947 á 31/01/1956
Natural de: Alagoano de Rio Largo
Realizações do governo de Arnon de Mello:
*Pavimentação da Rodovia que liga Maceió a Palmeira
dos Índios;
*Continuidade do abastecimento de água na capital, levando-o
para os bairros distantes;
*Inplantação do serviço de esgoto chamado: Esgotos
Sanitários;
*Instalação da sub-estação da Companhia
Hidroelétrica que concorreu para modenizar as indústrias;
*Construção do Centro Educacional no bairro do Farol com
aulas para diversos graus;
*Restauração do prédio de três pavimentos
da Instrutora Viçosense, equipando-o com os devidos requisitos
pedagógicos, para instalar a Escola Normal. Atualmente serve
á municipalidade, isto é, a prefeitura, câmara,
cartórios,etc.
Governo de Antônio Guedes de Miranda
Periódo de governo: (1946 á 1947)
Passou apenas 1 ano no poder.
Natural de : Porto Calvo
Foi o último interventor do Regime do Estado Novo.
Governo
de GERALDO BULHÕES (1991 à 1995)
Nasceu em Alagoas que foi eleito de forma direta.
Reformou o Estádio Rei Pelé.
Recuperou trechos da rodovia AL-101.
Implantação do regime jurídico único para
o servidor público.
Construção do Papódromo, no Dique-Estrada.
Governo
de DIVALDO SURUAGY (1995 à 1997) ( 3ª Mandato)
Nasceu em Alagoas que foi eleito de forma direta.
Construiu unidades hospitalares em 21 Município.
Entregou 35 ambulâncias aos Municípios.
Implantou o programa de Saúde da Família.
Governo
de MANOEL GOMES DE BARROS (1997 à 1999)
Atualizou as folhas de pagamento do Estado.
Recuperou a rodovia que leva da Capital ao Sertão.
Governador do Estado Dr. Ronaldo Lessa
Nesses três anos e meio de gestão, Ronaldo Lessa vem desenvolvendo
ações para recompor os serviços públicos
e melhorar a qualidade de vida dos alagoanos. A jaqueta - indumentária
característica da Defesa Civil - está sendo usada como
símbolo de mobilização das instituições.
No combate à mortalidade infantil, por exemplo, há várias
vitórias a serem registradas. O índice, que era de 68
óbitos para cada grupo de mil crianças nascidas vivas,
em 1998, caiu em janeiro deste ano, para 45 por mil.
O governo de Ronaldo, portanto, está fazendo a sua parte e progride
o governador de Alagoas dever ser de casa. Tudo para comprovar que o
serviço público tem jeito e pode ter credibilidade popular,
quando é tratado com seriedade.
É assim que Alagoas vive um novo momento em sua história:
resgatando valores, restabelecendo a confiança da sociedade e
ganhando o respeito das autoridades da República. Alagoas, berço
de Zumbi dos Palmares, é a terra da liberdade.
PRESIDENTES
DO BRASIL
MAL. DEODORO (GOVERNO PROVISÓRIO) (1889 - 1891)
* nasceu em Alagoas - AL ( hoje Marechal Deodoro ), em 5 de agosto de
1827
O novo governo foi organizado pelos militares, cafeicultores e profissionais
liberais, que promoveram a república, e era liderado por Deodoro.
Uma das importantes medidas do governo foi a instituição
do federalismo, pelo qual as províncias brasileiras foram transformadas
em estados-membros da Federação. Com isso, teriam maior
autonomia administrativa em relação ao governo federal,
cuja sede recebeu o nome de Distrito Federal, que se situava no Rio
de Janeiro, e era a capital da república.
O seu governo extinguiu o regime do padroado, através do qual
o Estado controlava a Igreja católica, e criou novos nacionais
para substituir os da mornaquia.
Uma importante medida do governo provisório foi o encilhamento,
que permitiu que os bancos espalhados pelo país emitissem uma
grande quantia em dinheiro. O objetivo da reforma era estimular o crescimento
econômico. Mas o encilhamento fracassou, e causou uma grande inflação.
Descontentes com essa medida, os cafeicultores reclamaram.
Diante da pressão, o ministro Rui Barbosa, ministro da fazenda,
e que executou o encilhamento, demitiu-se do cargo.
Foi promulgada em 24 de fevereiro de 1891 a nova constituição
do Brasil, que entre outras coisas adotou a forma de governo republicana,
com sistema presidencialista.
MAL. DEODORO (1891)
Apesar de ter sido eleito pelo Congresso Nacional, sofria a oposição
de grandes cafeicultores de São Paulo que dispunham de diversos
representantes desse órgão. Não conseguindo lidar
com as divergências no Congresso, em novembro de 1891 Deodoro
decide fechá-lo e prender seus principais líderes, atitude
que desrespeitava gravemente a Constituição.
Essa atitude fez com que a oposição se organizasse e que
acontecessem greves e a Primeira Revolta da Armada.
Diante da situação, Deodoro renuncia à presidência
em 23 de novembro de 1891.
MAL. FLORIANO PEIXOTO (1891-1894)
* nasceu em Ipioca - AL, em 30 de abril de 1839
Depois da renúncia de Deodoro, Floriano Peixoto, o vice-presidente
, ocupa a presidência. Entre suas primeiras medidas estava o afastamento
dos chefes de governo estaduais indicados pelo governo anterior e a
reabertura do Congresso Nacional.
Em pouco tempo, o governo de Floriano, que no início teve grande
apoio, passou a sofrer forte oposição política.
A oposição alegava que deveria ser feita uma nova eleição,
como determinava a constituição. Mas Floriano continuou
no poder e cumpriu até o fim o mandato iniciado por Deodoro.
O seu governo ainda dominou a Segunda Revolta da Armada e apoiou o Partido
Republicano Gaúcho na Revolução Federalista
Presidentes
do Brasil - fl.02
PRUDENTE
DE MORAES (1894-1898)
*
nasceu nos arredores de Itú - SP, em 4 de novembro de 1841
Primeiro presidente eleito pelo voto direto, Prudente de Moraes representava
os cafeicultores paulistas. A organização partidária
que o levou ao poder, o Partido Republicano Federal, dissolveu-se tempos
depois de Moraes assumir o poder.
CAMPOS
SALES (1898-1902)
*
nasceu em Campinas - SP, em 13 de fevereiro de 1841
Campos Sales instituiu a chamada "Política dos Governadores",
espécie de pacto entre o presidente da República e os
poderosos de cada Estado. Os governadores dos Estados comprometeram-se
a eleger para o Congresso Nacional políticos que se curvassem
às propostas do executivo federal. Como a disputa era decidida
através da fraude, conduzida pelas polícias estaduais
ou pelos capangas dos fazendeiros, bastava os governadores controlar
os coronéis do interior para elegerem que eles quisessem. Outro
meio utilizado para fraudar as eleições era a comissão
verificadora que trabalhava a serviço do presidente da República
e podia distorcer o resultado das urnas. Aprovava o nome dos deputados
e senadores que apoiavam o governo. Na administração de
Sales foi implantada a política econômica antipopular.
RODRIGUES
ALVES (1902-1906)
*
nasceu em Guaratinguetá - SP, em 7 de julho de 1848
Realizou um amplo programa de obras públicas, remodelando o Rio
de Janeiro e saneando a cidade através de programas de saúde.
Em nome dos compromissos assumidos com os bancos estrangeiros, recusou-se
a resolver os problemas econômicos, atendendo aos interesses oligárquicos.
AFONSO
PENA (1906-1909)
*
nasceu em Santa - Bárbara - MG, em 30 de novembro de 1847
Foi o primeiro presidente a não ser de São Paulo. A partir
de então, São Paulo e Minas Gerais iriam se revezar na
presidência. Esse novo esquema de poder passou a ser conhecido
como a "política do café-com-leite". Afonso
Pena morreu ainda no cargo em 6 de junho de 1909.
NILO
PEÇANHA (1909-1910)
*
nasceu em Campos dos Goiatacases - RJ, em 2 de outubro de 1867
Vice-presidente, Nilo Peçanha assumiu a presidência após
a morte de Afonso Pena. Instituiu o Lyceu de Artes e Ofícios
em todas as capitais do País.
HERMES
DA FONSECA (1910-1914)
Implantou a política das "salvações nacionais",
pela qual o exército se dispunha a intervir novamente na vida
política nacional, moralizando a administração
pública e afastando os caudilhos estaduais.
Presidentes do Brasil - fl. 03
VENCESLAU
BRÁS (1914-1919)
*
nasceu em São Caetano da Vargem Grande - MG (hoje Brasópolis),
em 26 de fevereiro de 1868
Durante seu mandato, enfrentou tempos de crise política, econômica
e social. Em 1914 explodiu a 1ª Guerra Mundial, que afetou profundamente
nossas relações comerciais com a Europa. No seu mandato
houve o surgimento de algumas indústrias de base.
DELFIM
MOREIRA (1918-1919)
*
nasceu em Cristina - MG, em 7 de novembro de 1868
Assumiu interinamente a presidência do Brasil, pois Rodrigues
Alves faleceu antes da posse, até que se realizassem novas eleições,
como determinava a Constituição.
EPITÁCIO
PESSOA (1919-1922)
*
nasceu em Umbuzeiro - PB, em 23 de maio de 1865
Seu governo foi marcado pela repressão ao movimento sindical
e ao anarquismo. Foi também em seu mandato que o dólar
passou a ser o nosso padrão monetário, em substituição
à libra. Nomeou um civil para o ministério da guerra,
causando agitação nos quartéis do Rio de Janeiro.
ARTHUR
BERNARDES (1922-1926)
*
nasceu em Viçosa - MG, em 08 de outubro de 1869
Durante o seu mandato ocorreu o estado de sítio em que não
se conseguiu superar a crise de autoridade das oligarquias e nem acabar
com as sucessivas rebeliões militares. Entretanto, em seu governo,
as oligarquias do Norte e do Nordeste foram derrubadas.
WASHINGTON
LUÍS (1926-1930)
*
nasceu em Macaé - RJ, em 26 de outubro de 1869
O crack de Bolsa de Nova York, causou um abalo na economia do País.
O governo tomou a medida de suspender o subsídio destinado aos
agricultores. Em 1930, eclodiu a Revolução que o depôs
do poder e acabou com a República Velha.
GETÚLIO
VARGAS (1930-1945)
*
nasceu em São Borja - RS, em 19 de abril de 1883
Após a revolução de 30, Vargas assumiu o governo
provisório. Fechou os órgãos do pode legislativo,
suspendeu a Constituição Republicana de 1891 e indicou
interventores para chefiar os governos estatuais.
Em 16 de julho de 1934 foi promulgada a nova constituição
do Brasil, que instituiu o voto secreto. Vargas foi eleito pela Assembléia
Constituinte e iniciou seu governo constitucional.
Em 1937, antes que acontecessem as eleições, Vargas deu
um golpe de Estado, estabelecendo a ditadura e iniciou o Estado Novo.
Nesse período foi decretado o estado de emergência, que
autorizava o governo a invadir casas, prender pessoas e julgá-las
sumariamente culpadas. Também acabou com o federalismo. Os partidos
políticos foram extintos e as eleições democráticas,
suspensas.
Em seu governo foi criado o DIP, encarregado de coordenar a propagada
oficial e censurar os meios de comunicação social.
Em 31 de agosto de 1942, o Brasil declarou guerra as potências
do Eixo: Alemanha, Itália e Japão.
No plano econômico o governo Vargas procurou agir em defessa da
cafeicultura e estimulou o desenvolvimento industrial.
Em função das dificuldades para a criação
das indústrias de base, o governo passou a intervir na economia,
fundando empresas estatais para atuar no campo siderúrgico e
de mineração.
Vargas criou a CLT, que entre outras coisas, assegurava o salário
mínimo.
Em fevereiro de 1945, o seu governo fixou o prazo para a próxima
eleição presidencial e, em junho de 1945, decretou a Lei
Antitruste, dificultando as atividades do capital estrangeiro no Brasil.
Em 29 de outubro de 1945, tropas do exercito cercaram a sede do governo
e obrigaram Vargas a renunciar.
EURICO GASPAR DUTRA (1946-1950)
*
nasceu em Cuiabá - MT, em 18 de maio de 1883
No seu governo, as relações Brasil-EUA tornaram-se mais
estreitas.
Dutra promoveu o aproveitamento hidrelétrico da cachoeira de
Paulo Afonso, a ligação do Rio de Janeiro com São
Paulo (rodovia presidente Dutra), a declaração de ilegalidade
do Partido Comunista e o rompimento de relações diplomáticas
com a União Soviética.
Criou o plano Salte procurando uma política de investimentos
em setores considerados prioritários.
Com o lucro das exportações brasileiras, o governo conseguiu
pagar sua dívida externa e ainda acumulou reservas de milhões
de dólares.
GETÚLIO VARGAS (1951-1959)
Na
presidência, Getúlio Vargas retomou duas diretrizes que
associara a sua imagem pública: o nacionalismo econômico
e a política trabalhista. O nacionalismo de Vargas era duramente
combatido pelos representantes do governo dos Estados Unidos e dirigentes
das empresas estrangeiras no Brasil.
Em 1953, foi criada a Petrobrás, empresa estatal responsável
pelo monopólio das extração e, parcialmente, do
refino do petróleo brasileiro.
Ainda em 1953, o governo propôs uma lei de lucros extraordinários,
que limitava a remessa, ao exterior, dos lucros das empresas estrangeiras
estabelecidas no Brasil. A lei, entretanto, foi barrada no Congresso,
devido as pressões dos grupos internacionais.
Vargas tomou uma medida em favor dos trabalhadores, o aumento de 100%
do salário mínimo.
Os políticos da UDN e impressa de oposição atacavam
duramente o governo Vargas, acusando-o de corrupção.
O atentado ao líder oposicionista Carlos Lacerda fez com que
a oposição multiplicasse os ataques ao governo federal
Após manifestações de chefes militares que exigiam
sua renúncia, Vargas escreveu uma carta-testamento ao povo brasileiro
e, em seguida suicidou-se, pois estava isolado politicamente.
Nos meses que ainda faltavam para o término do mandato de Vargas,
a presidência da república foi exercida, respectivamente,
por Café Filho, por Carlos Luz e por Nereu Ramos.
Presidentes do Brasil - fl. 05
JUSCELINO
KUBITSCHEK (1956-1961)
*
nasceu em Diamantina - MG, em 12 de setembro de 1902
A UDN tentou um golpe para impedir a posse de Juscelino, mas as forças
do Ministério da Guerra desmontou a conspiração.
A UDN preparou um novo golpe, quando Juscelino já estava no poder.
O governo Juscelino acabou com o movimento e anistiou os envolvidos
na conspiração.
O governo criou o Plano de Metas, que priorizava as obras de infra-estrutura
e o estimulo à industrialização. Entre as principais
realizações de seu governo destacaram-se: a construção
de usinas hidreléticas (Furnas e Três Marias); a implantação
de indústrias automobilísticas; a ampliação
da produção de petróleo; a construção
de estradas.
Além dessas obras, Juscelino empenhou-se na construção
de Brasília, para ser a capital do país. A cidade foi
inaugurada em 21 de abril de 1960.
Mas o grande numero de obras realizadas no seu governo fez-se à
custa de empréstimos e investimentos estrangeiros e do aumento
da produtividade dos trabalhadores brasileiros. O governo internacionalizou
a economia, aumentou a divida externa brasileira e manteve os salários
em níveis baixos. Permitiu que grandes empresas multinacionais
instalassem, suas filiais no pais e controlassem suas filiais no pais
e controlassem importantes setores industriais
Os gastos com as grandes obras publicas ajudaram a elevar a inflação,
prejudicando os assalariados que reclamavam aumentos.
Na tentativa de desenvolver a região nordestina, Juscelino criou
a Superitendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que,
ao longo dos anos , obteve poucos resultados efetivos.
No governo Juscelino houve um momento de prosperidade nacional que atingiu
sobretudo as elites sociais e a classe médias. Foram os anos
dourados.
JÂNIO
QUADROS (1961)
*
nasceu em Campo Grande - MS em 25 de janeiro de 1917
Jânio tomou atitudes que surpreenderam, como a proibição
de lança-perfumes no carnaval, das brigas de galo, do uso de
biquínis em desfiles de beleza etc.
Jânio era contrário ao comunismo e queria manter o país
aberto ao mercado estrangeiro. No entanto, passou a defender uma política
mais livre das pressões das grandes potências. Providenciou
o rateamento das relações diplomáticas do Brasil
com a China e com a União Soviética (comunistas).
Diante das atitudes do presidente, a UDN rompeu com o governo. Sem contar
com forças políticas organizadas para sustentá-lo
no poder, Jânio Quadros renunciou ao cargo em 25 de agosto de
1961.
JOÃO
GOULART (1961-1964)
* nasceu em São Borja - RS, em 1º de março de 1919
De acordo com as regras da constituição, após a
presidência deveria ser entregue ao vice João Goulart.
Então formaram-se dois grupos. Um favorável a posse de
Goulart e o outro desfavorável. Para evitar o confronto direto
entre esses dois grupos, que resultaria em uma guerra civil, foi negociada
uma solução política. Goulart assumiria o poder
desde que aceitasse o sistema parlamentarista. Ele aceitou as condições
impostas e assumiu a presidência.
A emenda constitucional que estabeleceu o parlamentarismo previa que
este sistema de governo deveria ser confirmado por um plebiscito. A
maioria dos eleitores votaram contra o parlamentarismo.
Num comício do Rio de Janeiro, Goulart anunciou um conjunto de
reforma de base para o país, entre elas, uma reforma agraria,
uma reforma educacional, uma reforma eleitoral e uma reforma tributaria.
Alem das reformas de base, Jango procurou controlar o capital estrangeiro,
através da lei da Remessa de Lucros, que limitava o envio de
dólares das empresas multinacionais para exterior.
Um golpe militar formou-se contra o governo de Goulart e fez com que
o presidente deixasse Brasília em 1º de abril de 1964.
CASTELO
BRANCO (1964-1967)
No seu governo, as relações diplomáticas com Cuba,
país socialista, foram rompidas. Também foi extinta a
Lei de Remessas de Lucros, permitindo que as empresas multinacionais
enviassem grandes somas de dinheiro as sua matrizes no exterior.
Uma das principais propostas do programa econômico vigente era
o combate à inflação.
O governo cassou os direitos dos dirigente eleitos pelos associados
das entidades sindicais, com o objetivo de desmontar a organização
do movimento operário para impedir protestos e greves.
O Foi decretado o Ato Institucional nº 2, que dava mais poderes
para o presidente cassar mandados e direitos políticos, extinguia
todos os partidos políticos existentes, criando apenas dois partidos.
Foi criada também a Lei de Segurança Nacional, que enquadrava
como inimigos do país aquele que se opunham às diretrizes
do governo militar.
O Ato institucional nº3 foi decretado logo em seguida, e estabelecia
o fim das eleições diretas para governador e prefeito
das capitais
Decretou-se também o ato institucional nº 4 , que dava ao
governo poderes para elaborar uma nova Constituição. A
elaboração da Constituição de 1967 tinha
como principal objetivo fortalecer o poder do presidente da República
enfraquecer o Legislativo e o Judiciário.
COSTA
E SILVA (1967-1969)
*
nasceu em Taquari - RS em 3 de outubro de 1902
No seu governo houve uma repressão policial violenta.
Diante das pressões em favor da democracia, o governo militar
reagiu decretando o AI-5, que dava ao presidente poderes totais para
perseguir e reprimir as oposições. Tamanho era o poder
do presidente, que seus atos não podiam sequer ser submetidos
aos exames do Judiciário.
Utilizando o AI-5, o governo prendeu milhares de pessoas em todo o país,
fechou o Congresso por prazo indeterminado, cassou mandatos de vários
administradores e políticos, além de afastar quatro ministros
do Supremo Tribunal Federal.
A nova Constituição que estava perto de ser concluída
quando Costa e Silva, gravemente doente, deixou a presidência
da republica. Uma Junta Militar impediu o vice-presidente Pedro Aleixo,
um político civil, de assumir o poder.
A junta Militar governou durante dois meses. Nesse curto período,
alterou profundamente a Constituição de 1967, dando origem
ao novo texto constitucional de l969.
Presidentes do Brasil - fl. 07
Reconhecendo a impossibilidade de Costa e Silva recuperar a saúde,
a junta militar declarou a extinção de mandato e indicou
como o seu sucessor o general Médici.
GARRASTAZU
MÉDICE (1969-1974)
*
nasceu em Bajé - RS em 4 de dezembro de 1905
No governo de Garrastazu Médice o poder ditatorial e a violência
repressiva contra a sociedade alcançaram índices elevados.
Os direitos fundamentais dos cidadãos foram suspensos. Para encobrir
essa violência, o governo investiu em propaganda destinada a melhorar
sua imagem junto a população.
O Brasil registrou os maiores índices de crescimento econômico
de toda a história. Foi a época do "milagre brasileiro".
Mas esse milagre não durou muito e o Brasil entrou numa longa
e enorme crise econômica, causada pelo aumento do preço
do petróleo no mercado internacional.
ERNESTO
GEISEL (1974-1979)
*
nasceu em Bento Gonçalves - RS em 3 de agosto de 1908
O presidente dizia-se disposto a fazer um processo "gradual, lento
e seguro" de abertura democrática. As mortes de um jornalista
e de um operário na dependências do quartel do Exército,
em São Paulo, causaram uma crise política e Geisel afastou
o comandante do II Exército. Entretanto, temendo o rápido
avanço das oposições, Geisel recuou um passo no
processo de abertura política e decretou em 1976 a "Lei
Falcão", que limitava a propaganda eleitoral dos candidatos
no rádio e na televisão. Em 1977 decretou um série
de normas totalitárias, uma das quais determinava que um terço
dos senadores seria escolhida diretamente pelo presidente. O governo
Geisel elaborou o II Plano Nacional de Desenvolvimento, que destacava
a necessidade de expansão das indústrias de bens de produção.
Pressionado pela situação econômica desfavorável
e pelas oposições, o governo federal retomou sua disposição
de promover a abertura política.
JOÃO
FIGUEIREDO (1979-1985)
*
nasceu no Rio de Janeiro - RJ em 15 de janeiro de 1918
Assumiu o cargo num momento em que as críticas ao autoritarismo
cresciam em toda a sociedade. Diante da pressão, Figueiredo assumiu
o compromisso de realizar a "abertura política" e reinstalar
a democracia no país.
O governo Figueiredo deu a anistia a todos aqueles que foram punidos
pela ditadura militar; deu fim ao biparlamentarismo. Foram criados novos
partidos para disputar as eleições seguintes. Também
foram reestabelecidas as eleições para governador de estado.
No plano econômico , o governo Figueiredo procurou executar o
III Plano Nacional de
Desenvolvimento (PND), que tinha como principais preocupações
promover o crescimento da renda nacional e do emprego , controlar a
dívida externa, combater a inflação e desenvolver
novas fontes de energia. Mesmo assim o III PND não foi capaz
de enfrentar a inflação , a dívida externa e o
desemprego.
No setor energético, o presidente tentou, através do Proálcool,
diminuir progressivamente a importação de petróleo,
introduzindo o álcool como nova fonte de combustível.
Presidentes do Brasil - fl. 08
JOSÉ SARNEY (1985-1990)
* nasceu em Pinheiro - MA em 24 de abril de 1930
Após a morte de Tancredo Neves, antes de ocupar a presidência,
José Sarney ocupou o cargo de forma plena.
A transição do regime militar para o governo civil decepcionou
a maioria das oposições políticas, pois no passado,
José Sarney ofereceu apoio à ditadura militar.
O governo tomou iniciativas de grande impacto para combater a inflação.
Era o Plano Cruzado,
cujas medidas de maior destaque foram: a extinção do cruzeiro
e criação de uma nova moeda, o cruzado; o congelamento
dos preços das mercadorias; reajuste automático dos salários,
sempre que a inflação atingisse 20 % ( o chamado "gatilho
salarial" ) .
O Plano Cruzado foi muito criticado. Mas, pesar disso, a maior parte
da população apoiou o plano Cruzado.
O congelamento foi sendo derrubado pelos produtores e comerciantes.
Diversos produtos sumiam do mercado e só reapareciam mediante
o pagamento de acréscimo ao preço tabelado. Longas filas
se formavam para a compra das mercadorias essenciais.
Realizadas as eleições para governador estadual , deputados
e senador, a maioria dos eleitos pertencia aos grupos que davam sustentação
política ao governo. Só então o governo implantou
o Plano Cruzado II, ajustando os preços das tarifas publicas,
do álcool, da gasolina e de uma serie de outros produtos. O novo
plano não contou com o apoio da população, que
se sentiu enganada pelo governo.
A inflação voltou a subir. O governo tentou aplicar novos
"choques econômicos" de combate à inflação.
Ao final do governo José Sarney, a crise econômica continuava
grave.
FERNANDO
COLLOR (1990-1992)
*
nasceu no Rio de Janeiro -RJ em 12 de agosto de 1949
De imediato, para combater a hiperinflação, o governo
Collor anunciou um plano econômico avassalador que, entre outras
coisas, bloqueou contas e aplicações financeiras nos bancos;
confiscou cerca de 80% do dinheiro que circulava no pais, extingui a
moeda vigente, o cruzado, restabelecendo o antigo cruzeiro. Mas, após
um controle inicial, a inflação voltou a crescer o governo
foi perdendo a credibilidade. Depois de dois anos de mandato, começaram
a sugerir na imprensa do pais inúmeras denúncias de corrupção
envolvendo a cúpula governamental.
A gravidade das denuncias levou a Câmara dos Deputados a instituir
uma CPI, destinada a apurar as irregularidades. Aos poucos foi sendo
descoberto o chamado "esquema PC".
Depois de votações e aprovações Collor foi
impedido de exercer a função de presidente para ser julgado
pelo Senado Federal.
Em 29 de dezembro de 1992, Collor renuncia à presidência.
ITAMAR FRANCO (1992-1994)
* nasceu em Juiz de Fora - MG em 28 de junho de 1930
Vice-presidente, governou o país interinamente por três
meses, enquanto esperava o desfecho do impeachment de Collor.
Após a renúncia de Collor, Itamar Franco assumiu a presidência.
Procurando agradar o maior número de partidos políticos,
o governo Itamar convidou para compor seu ministério figuras
vindas de vários partidos.
Fernando Henrique, ministro da fazenda do governo Itamar Franco anunciou
o Plano Real, que tinha como objetivo acabar com a inflação
e estabilizar a economia. Em 1º de julho de 1994, o real tornou-se
a nova moeda do país. Com o Plano Real a inflação
desceu muito, terminando o ano com inflação semestral
de menos de 20%.
Fernando Henrique Cardoso (1994-1998) e (1999-2002)
* nasceu no Rio e Janeiro - RJ em 18 de junho de 1931
Em seu governo procurou manter a estabilidade monetária e restaurar
a confiança dos investidores estrangeiros no País. Em
sua gestão foi quebrado o monopólio da Petrobrás
na exploração de petróleo e privatizada grande
parte das empresas estatais. Houve a instalação de várias
CPIs, mas quase todas não tiveram resultados conclusivos.
Se por um lado o governo conseguiu conter o aumento dos preços,
por outro lado houve o aumento do desemprego. A crise de energia elétrica,
provocada pela redução dos mananciais de água,
causou o temor do apagão. Medidas de contenção
de energia foram promovidas no País, principalmente no Nordeste,
Sudeste e Sul. As questões sobre as dívidas interna e
externa, o aumento dessas dividas causadas pela conjuntura econômica
internacional e as dúvidas dos investidores sobre as condições
econômicas fizeram com que o governo adotasse severas medidas
econômicas para conter a onda de especulações.
Alunos:
Bruno de Lima Acioli
Bruno dos Santos Burity
Cleywesson Alves Santana
João Daniel Batista Maia
Robson Santana dos Santos Júnior
Sírius Bezerra Lopes
8ª
Série - Turma C