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01- Leia os textos com atenção e identifique a
função da linguagem predominante em cada um deles. Justifique.
Água
que a nuvem rebenta
E cai, doce e lenta,
Por sobre a cidade...
Água que faz a enchente
Matar tanta gente
Sem dó, sem piedade!
Água
- fonte da lida.
Água - fonte da vida.
Água - momento de paz!
Da lida que enobrece,
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Um
dia, cantaste a canção
Da partilha do pão
Entre a humanidade...
Pra todos, nasceste e jorraste,
Jamais te esquivaste
De amar a verdade!
Da
vida que não empobrece.
Água - descanso me traz!
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NIMTZ,
Jeni Bertoli.Água,São Paulo, 2002.
O
consumo de água na Grande São Paulo pode ser reduzido
em até 52% se torneiras, chuveiros e descargas tradicionais
forem substituídos por equipamentos mais eficientes. Esse dado
faz parte de uma pesquisa, em fase de conclusão, do estudante
de pós-graduação em Energia da USP, Paulo Gonçalves.
Comparando o consumo médio de água na Grande São
Paulo com o das principais cidades do mundo, Gonçalves concluiu
que o paulistano gasta, no dia-a-dia, três vezes mais água
que o europeu. Enquanto um sueco, por exemplo, consome três
litros de água ao dar descarga, um brasileiro gasta em nédia
nove litros.
Folha de São Paulo, 16/11/1994.
És
água viva,
és vida nova,
e todo dia me batizas outra vez.
Me fazes renascer,
me fazes reviver
e eu quero água desta fonte de onde vens.
Pe. Zezinho, SCJ
02-
Produza um texto com o tema: "Agua" , em que você explore
uma das funções da linguagem.
GRAMÁTICA
01-
Façam uma análise da letra dessas duas músicas,
procurando encontrar diferenças e semelhanças quanto a
mensagens, apelos, informações e linguagens de cada uma.
Analisem através de um texto.
PLANETA
ÁGUA
(Guilherme Arantes)
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre o profundo grotão.
Água que faz inocente riacho
E deságua na corrente do ribeirão.
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão.
Águas que banham aldeias E matam a sede da população.
Águas que caem das pedras,
No véu das cascatas, ronco de trovão,
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos, no leito dos lagos.
Água dos igarapés, onde Iara,
Mãe-d'água, é misteriosa canção.
Água que o sol evapora,
Pro céu vai embora,
Virar nuvens de algodão.
Gotas de água da chuva,
Alegre arco-íris sobre a plantação.
Gotas de água da chuva, tão tristes,
São lágrimas na inundação.
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam, humildes,
Pro fundo da terra, pro fundo da terra.
Terra, Planeta Água.
Terra, Planeta Água.
Terra, Planeta Água.
PLANETA
AZUL
(Xororó e Aldemir)
A vida e a natureza,
Sempre à mercê da população.
Se invertem as estações do ano:
Faz calor no inverno
E frio no verão.
Os peixes, morrendo nos rios,
Estão se extinguindo espécies animais.
E
tudo o que se planta, colhe.
O tempo retribui o mal que a gente faz.
Onde a chuva caía quase todo dia,
Já não chove nada.
O sol abrasador rachando
O leito dos rios secos,
Sem um pingo d'água.
Quanto ao futuro inseguro,
Será assim de norte a sul:
A Terra nua, semelhante à Lua,
O que será desse Planeta Azul?
O que será desse Planeta Azul?
O rio que desce as encostas,
Já quase sem vida, parece que chora,
Num triste lamento das águas,
Ao ver devastada a fauna e a flora.
É tempo de pensar no verde,
Regar a semente que ainda não nasceu,
Deixar em paz a Amazônia,
Preservar a vida,
Estar de bem com Deus.
02-
Pesquisem, nos sites sugeridos e em outros, matérias sobre a
situação da água nas grandes cidades e montem dois
painéis: um que mostre matérias com informações
positivas sobre essa situação, e outro que mostre matérias
com informações negativas. Ilustre seus painéis.
03-
Destaquem dos textos propostos nas tarefas de Redação
e de Gramática, as figuras de linguagem encontradas e justifiquem.
Apresente essa tarefa através de um texto explicativo.
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